segunda-feira, 24 de maio de 2010

Quando o Pânico encontrou Alexander

Foi na loucura do final de semana que começou estressado e terminou esgotado que conheci Alexander. Que história! Sobreviveu a um campo de trabalhos forçados na Sibéria, e à prisão em uma cela sem janela, no inverno literalmente congelante. Inexplicavelmente ele pode sentir a energia da oração se transofmar em calor. Sobreviveu! Motivo da prisão: confessar Jesus como seu Senhor.



Por falar em transformar, foi também nesse final de semana que a transformação da Gorete do Pânico bateu recorde de audiência, primeiro lugar no ibope por 30 minutos. (se você não sabe do que eu estou falando, não se preocupe... você está no caminho certo... hehe).



É... mas foi desse encontro esdrúxulo que brotou no meu rim o pensamento de que realmente me preocupo muito pouco com os outros.

Sem entrar nos méritos do nível do programa, o Pânico proporcionou uma transformação de vida àquela mulher. Me alegraria muito imaginar que as pessoas se preocupam realmente em resgatar a dignidade, mudar a história daqueles que estão à margem das oportunidades. Mas tendo mais acreditar que a grande audiência é fruto do comodismo, que vê nessas ações um escape expiatório de sua falta de interesse, ou ainda pior a busca pela alegria circense pelo bizarro.

O que realmente pode mudar a vida de uma pessoa? O que eu posso fazer para mudar a vida de uma pessoa?
Aí a história do Alexander me envergonha, por pensar o quão insensível tenho sido às necessidades dos que estão perto de mim. O que dirá dos que estão sendo torturados ao redor do mundo por não negarem a sua fé.

Mas quem se importa?
O Show da mediocridade capitalista e acomodada da vida tem que continuar.

Decidi: Eu vou orar mais pelas pessoas e realmente crer que isso é uma das melhores coisas que posso fazer!

Qual barco em calmo porto está a igreja do Senhor.
Em segurança e lentidão viver é bem melhor.
Contenta-se em relembrar vitórias que já viu.
Parece o apelo a ignorar que a chama a trabalhar.
Quem medo tem de hoje agir de Deus pouco verá.
Só quem na luta porfiar, vitória alcançará.

Livra-nos Senhor!

2 comentários:

  1. Rodrigo, assim como você descreve no relato também me surpreendi com a história do Alexandre, ou melhor, do poder do nosso Deus e o quanto ele se importa com os seus filhos. E uma coisa que tenho feito e me colocar a disposição para que Deus me oriente!
    Abraços! Já está na hora de mais um post.
    Sandra Caron

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  2. Legal... feliz por ver você por aqui.
    Tremendo mesmo esse nosso Deus.
    Eu creio que quando a gente se coloca a disposição e fica atento... podemos ser usados de maneira muito especial. Amém!
    Já estou ruminando um assunto... já já vai pro "ar". hehe
    Abração

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